Como calcular a depreciação de caminhão?

Uma das responsabilidades mais difíceis e importantes de um gestor de frotas, é calcular a taxa de depreciação de caminhão, para toda a frota da empresa. É muito importante fazer a gestão de qualidade na manutenção dos veículos.

É por meio desse acompanhamento cuidadoso em relação às necessidades de revisão e manutenção da frota, que os gestores conseguem evitar uma porção de gastos indesejados e ainda possíveis atrasos nas operações.

O cálculo de depreciação independe de marca ou modelo. Principalmente porque qualquer veículo precisa de manutenções regulares para que continuem em boas condições de funcionamento. Com o passar dos anos, elas tendem a ficar mais frequentes devido aos desgastes acentuados no caminhão. Isso pode acabar gerando mais despesas do que o previsto.

Por isso é o cálculo é tão importante. Assim você pode aproveitar ao máximo os benefícios da sua frota e não trabalhar achando que está lucrando, quando na verdade está tendo prejuízos ao longo do tempo.

Formas de calcular a taxa de depreciação de caminhão

Existem duas formas de calcular a depreciação de caminhão. Mas, é muito importante entender quando cada uma delas deve ser aplicada na realidade do negócio. Veja abaixo como funciona cada um desses cálculos:

Cálculo Contábil

Aqui o cálculo de depreciação de caminhão é feito com base nas normas contábeis e conforme as regras definidas pela Receita Federal. Neste caso, já estão definidos quanto o veículo irá depreciar a cada ano, por quantos anos e qual será o valor residual do caminhão após determinado período. Dessa forma, os dados são os seguintes:

  • Taxa de depreciação de veículos de carga: 20% ao ano;
  • Prazo de depreciação de veículos de carga: 5 anos;
  • Valor residual: 20%.

Sendo assim, na prática, o valor calculado mais importante não é o residual – pois assim, após 5 anos, o veículo teria uma depreciação de 80% do valor de compra -, mas, sim, o valor de depreciação mensal. 

Este é o valor considerado ideal a ser reservado pela empresa para a realização das manutenções. Após certo período de tempo, o mais indicado é trocar por um novo veículo.

Cálculo Gerencial

Este é um cálculo mais simples de fazer e costuma ser utilizado para entender qual a depreciação de caminhão. Para fazer essa conta, você precisa ter em mãos as seguintes informações:

  • Valor pago pelo veículo;
  • Prazo que deseja utilizá-lo;
  • Valor a que o veículo será vendido.

Estas costumam ser informações fáceis de se conseguir, e no caso do valor de venda do caminhão, é possível usar como base a tabela FIPE. Com todos os valores em mãos, o cálculo a ser feito é o seguinte: [valor de compra – valor de venda] / tempo que deseja usar o veículo.

O valor resultante desse cálculo deve ser considerado como um custo fixo e deve ser reservado todos os meses para a futura troca do veículo.

Tempo de depreciação praticado no mercado

A vida útil de um caminhão também é algo que deve ser levado em consideração. Normalmente, a frota brasileira tem uma idade média de 9,6 anos para empresas e de 17,6 no caso de caminhoneiros autônomos. Neste caso, o valor não é o ideal porque indica uso por tempo maior do que o recomendado. Por isso, para efeito de cálculo é sempre bom usar um tempo médio entre:

  • 8 e 10 anos para veículos pesados;
  • 7 e 9 anos para veículos semipesados.

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Fatores que colaboram para a depreciação de caminhão

Para que o preço cobrado pelos serviços prestados por uma transportadora ou outra empresa que utiliza uma frota de caminhões seja competitivo, reduzir custos com viagens e minimizar a depreciação de caminhão são imprescindíveis no transporte de cargas, sejam elas urbanas ou rodoviárias.

Quanto menor o cuidado com o veículo, mais esta taxa aumenta e reduz o valor de revenda. Para você não correr o risco de estar cometendo erros que aumentam a depreciação de caminhão, elencamos algumas situações relacionadas a isso:

1. Não realizar as revisões na concessionária

A partir do momento em que o caminhão saiu da concessionária, é preciso seguir à risca a programação estabelecida no manual para as revisões periódicas. Com a manutenção preventiva em dia, fica muito mais fácil reduzir gastos futuros com manutenções corretivas, que costumam ser muito mais caras.

É importante mencionar que a concessionária é o local mais preparado para fazer as revisões do caminhão. Elas possuem vínculo direto com a fábrica, o que significa que serão aplicadas as melhores práticas. Ou seja, os melhores componentes e profissionais altamente capacitados para fazer um trabalho de qualidade.

A manutenção deve ser feita na concessionária, onde serão usadas peças originais.

2. Usar peças paralelas

Por mais que ainda exista o pensamento de que peças paralelas são a mesma coisa que as originais, na prática não é bem assim. Na manutenção, só devem ser usadas peças originais. Isso porque elas foram aprovadas pela fabricante, que projetou cada elemento para funcionar perfeitamente com cada item.

Usar peças paralelas aumenta a probabilidade de problemas mecânicos. Justamente por não terem as mesmas especificações da peça original, pode haver desgastes em outras peças do caminhão.

3. Uso extremo do veículo

A definição de uso extremo quando se fala em caminhões diz respeito ao abuso dos limites do veículo. Isso pode acontecer quando se transporta uma carga com peso acima da recomendação para o tipo de caminhão, quando se enfrenta áreas alagadas, trechos de subidas íngremes com frequência ou vias não pavimentadas ou com péssima conservação.

Em situações assim, os componentes do caminhão são obrigados a funcionar em condições com as quais não foram projetados. O que aumenta seu desgaste e, portanto, a depreciação do veículo.

4. Direção ofensiva

Esse tipo de direção não deixa de ser uma forma de uso extremo do veículo. Principalmente porque acelerações altas, freadas bruscas, não respeitar a distância mínima de segurança, entre outras, também forçam os componentes do caminhão como motor, transmissão, embreagem e os sistemas de freio e exaustão.

Com isso, os gastos com manutenção se tornam muito elevados e fogem da margem calculada para cobrir os custos de depreciação do veículo. Quando o caminhoneiro dirige ofensivamente, o desgaste dos componentes é muito maior e o risco de acidentes e colisões também.

5. Não ficar atento aos pneus

Os pneus são um dos primeiros itens que precisam ser acompanhados de perto, pois seu estado de conservação está diretamente ligado à segurança na direção de um caminhão. Na hora da venda do veículo, por exemplo, eles são avaliados pelo comprador e, se estão em mau estado de conservação ou muito desgastados, a depreciação tende a ser maior.

6. Deixar o veículo sujo

Não importa qual seja a rota feita ou o quão sujo o caminhão volta da viagem, ele precisa ser mantido limpo para continuar tendo um bom preço de mercado. O motivo é bem simples: além de deixar o veículo com uma aparência ruim, a poluição, tanto vinda pelo ar quanto pela chuva, queimam a pintura, causando manchas na lataria.

Já terra grudada, areia e sal das regiões litorâneas contribuem para a corrosão da lataria e dos componentes mecânicos, pois comprometem a sua correta lubrificação. Além disso, esses agentes ressecam as partes plásticas e de borracha, como retentores e anéis de vedação.

Como evitar a depreciação de caminhão?

Tendo em vista os principais problemas que geram depreciação acelerada da frota de caminhões de uma empresa, também existem ações que podem ser feitas na rotina do negócio para tornar a necessidade de troca da frota mais vantajosa. Confira o que pode ser feito:

1. Investir em um sistema de gestão de frotas

Sua empresa, antes de mais nada, precisa ter controle total dos gastos desde o combustível dentro das rotas de entrega de carga até a troca de pneus de um caminhão. Por isso, investir em um sistema de gestão de frotas pode ser muito positivo para que o gestor de frotas consiga coletar, mensurar e avaliar formas para otimizar recursos e melhorar o desempenho dos caminhões.

Além disso, muitos desses sistemas também possibilitam a criação de um programa de manutenções preventivas, controlar o gasto com conserto dos veículos, gastos com a compra de peças, bem como o controle do desempenho dos caminhoneiros dentro das rotas feitas por sua empresa.

2. Seguir as recomendações da montadora

Ninguém melhor do que a concessionária e a montadora para saberem como usar os caminhões da sua frota adequadamente. Na Servopa Caminhões, por exemplo, além da entrega técnica é importante seguir o cronograma de revisões. Assim, os veículos continuam funcionando corretamente e não perdem valor de mercado.

Assim, seguindo essa prática é possível manter por mais tempo as condições da montadora, assegura determinadas garantias de fábrica e possibilita que o veículo tenha melhor desempenho por mais tempo.

3. Investir no treinamento e capacitação dos motoristas

Empresas que pensam nos negócios de forma estratégica também precisam investir na capacitação de seus motoristas. Afinal, são eles que entrarão em contato com seus clientes, farão as entregas e estarão na linha de frente. Por isso, oferecer a eles treinamentos e consultorias é imprescindível para uma gestão logística mais eficiente.

Os treinamentos e capacitações são muito importantes para o bom uso do veículo.

É comum que as concessionárias também ofereçam alguns desses treinamentos, principalmente com relação a direção defensiva. Mas, vale também, buscar informações sobre as parcerias oferecidas por instituições como SEST/SENAT e Setcepar.

Basicamente, essas são as principais ações para que os gestores possam minimizar gastos com manutenção e diminuir a depreciação da frota. Porém, se já está na hora de comprar caminhões novos e renovar os veículos da sua frota, a Servopa Caminhões tem as melhores condições para a sua empresa. Entre em contato com nossa equipe e informe-se!

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